4/07/2012

PRIMEIRO GO-KYO






Olá, atletas da A.J.A.F segue o primeiro GO-KYO para relembramos as técnicas :





            • De-Ashi-Harai
            • Hiza-Guruma

            • Sasae-Tsuri-Komi-Ashi

            • Uki-Goshi

            • O-Soto-Gari

            • O-Goshi

            • O-Uchi-Gari

            • Seoi-Nage





            BOM ESTUDO !!!!!

            JUDÔ E A CRIANÇA, BENEFÍCIOS DESTA RELAÇÃO



            É sabido que a criança apropria-se do conhecimento específico que cada esporte oferece, e deste faz uso em situações ao longo de sua vida. A partir deste texto, buscaremos mostrar em que o JUDÔ poderá contribuir na formação de um adulto saudável no âmbito social, físico e mental.
            O JUDÔ foi criado e sistematizado por Jigoro Kano a partir de conhecimentos prévios do Ju-Jutsu (defesa pessoal dos samurais), no ano de 1882, no Japão. Dentro desse contexto sócio-histórico, o primeiro e principal objetivo do Prof. Jigoro Kano, foi de, através do referido esporte, revolucionar as modalidades de lutas, esquecidas pela sociedade japonesa, dando-as, assim, uma nova “roupagem”, diferenciando-as das antigas, devido ao seu cunho mais humano e pedagógico (educacional). O JUDÔ, cuja tradução significa “Caminho Suave” (Ju – suave / do – caminho), se baseia em três princípios filosóficos que subsidiam sua prática, são eles: PROSPERIDADE E BENEFÍCIOS MÚTUOS (ajuda ao próximo), MÁXIMA EFICIENCIA COM UM MENOR GASTO DE ENERGIA (direcionamento da energia para fazer só o que é útil à sociedade), e, por fim, CEDER PARA VENCER (princípio da não-resistência e flexibilidade em seus atos). Devido a todo esse contexto histórico-filosófico, esse esporte de combate facilmente difundiu-se pelo mundo, passando então a ser praticado em mais países, claro, que adaptando-se a cultura e realidade de cada um deles.
            Quando trabalhado de forma lúdico-educativa, e adaptado corretamente à idade e individualidade histórica e biológica de cada criança, o JUDÔ, através de sua base filosófica, é capaz de favorecê-la bastante no desenvolvimento e aprendizagem de vários conteúdos, de forma que estará fortalecendo, por exemplo, a assimilação de normas e regras de convivência (interação, cooperação e disciplina); conceitos de respeito ao próximo e de organização; valores estes, que serão muito úteis, inclusive para a formação da personalidade da criança. Na prática desse esporte, serão desenvolvidas também as habilidades motoras básicas e específicas da criança, que lhe auxiliarão na formação de um amplo repertório motor, de grande utilidade no decorrer de sua vida.
            Frente a todos esses benefícios, podemos afirmar que o JUDÔ é de suma importância no processo de formação educacional da criança. Vale ainda ressaltar, que o mesmo tem sido declarado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como um dos esportes mais aconselhados na fase que compreende desde a infância até os quatorzes anos de idade, pois, segundo a mesma, ele permite mediante o jogo e a diversão, conjugar fatores essenciais para o desenvolvimento do indivíduo, como por exemplo, a coordenação de movimentos, a psicomotricidade, o equilíbrio, a expressão corporal e a situação espacial (percepção sinestésica). Além disso, devido a sua capacidade didático-pedagógica, o JUDÔ, que é um esporte olímpico dos mais difundidos através de projetos sociais, favorece também à sua prática por deficientes visuais, autistas e portadores de Síndrome de Down.
            Na infância, as crianças deverão vivenciar uma grande diversidade de esportes, para que assim, no futuro, tenham condições de escolher as modalidades com que mais se identificam, passando assim a treiná-las de forma mais técnica e competitiva (rendimento).
            Por fim, conclui-se que o JUDÔ, assim como outras práticas esportivas, contribui para um pleno desenvolvimento motor, sócio-afetivo e cognitivo da criança, de forma que a mesma ao absorver esses benefícios, possa interagir junto à sociedade de maneira moralmente correta e autônoma.
            Escola de Judô EducacionalFONTE: http://www.centroeducacional.ufla.br/educacaofisica/judo_crianca.htm

            GRADUAÇÃO DE FAIXA




            http://www.judorio.org.br/SistCad/boletim/REGULAMENTO_DE_%20GRADUACAO_DIVULGADO_EM_09_DE_FEV_2011.PDF

            Mestre Jigoro Kano






















            Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o ju-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu.
            Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o treinamento de esportes competitivos mas também pelo cultivo do caráter.Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos.Com o estabelecimento do dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos do judô. O texto do estudioso japonês Yoshizo Matsumoto mostra os conceitos iniciais deste esporte e os seus objetivos.
            O prof. Kano estabeleceu o Instituto Kodokan em 1882, época em que o dojô (local de treino) tinha apenas 12 tatamis e o número de alunos era nove. O ju-jitsu foi substituído pelo judô pela razão de que enquanto "jitsu" significa técnica o "do" significa caminho, este último podendo ter dois significados: o de um caminho em que você anda e passa e o de uma maneira deviver.
            Como meio de ensino, no Kodokan, Jigoro Kano adotou o randori, kata e métodos catequéticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses três aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado.
            Ao redor do ano 20 da era Meiji (1887), o judô tinha dominado o ju-jitsu, que foi varrido de vários países. O princípio do "JU", do judô, passou a significar o mesmo que na frase "gentileza é mais importante que obstinação".
            BOA CULTIVAÇÃO E USO DA ENERGIA
            O prof. Kano disse em 1910 que a teoria da cultivação da energia tratava de adotar um método para melhorar a habilidade mental e física pelo armazenamento de ambas quanto for possível. Ele disse que o seu bom uso é cultivar e usar a energia humana para o bem e que a teoria pode ser adquirí-la através do treinamento de judô, podendo ainda ser ampliada para todos os aspectos da vida. Antes de se expandir, o conceito de judô do professor veio a formar dois grandes guias: o melhor uso da energia individual e o bem estar mútuo.
            Com estes princípios o judô expandiu-se no próprio Japão e no exterior. Com esta base, o prof. Kano deixou como ensinamento que através do treinamento a pessoa deve se disciplinar, cultivar o seu corpo e espírito através das técnicas de ataque e defesa, fazendo engrandecer a essência do caminho. O melhor uso da energia e o bem estar mútuo são uma versão resumida dos ensinamentos de Jigoro Kano, que definiu como objetivo último do judô construir a perfeição de uma pessoa e beneficiar o mundo.

            Texto de Yoshizo Matsumoto, publicado revista oficial da "Jigoro-Kano Cup International Judo Tournament", 1996

            SEGUNDO GO-KYO

            Atletas da A.J.A.F segue o segundo GO-KYO 
            para relembramos as técnicas:
















            • Ko Soto Gari
            • Ko uchi Gari
            • Koshi Guruma
            • Tsurikomi Goshi
            • Okuri Ashi Harai
            • Tai Otoshi
            • Harai Goshi
            • Uchi Mata